25 de fevereiro de 2010

Vozes lá de fora, que chegam cá dentro



Cada um tem a sua.
Eu não gosto mesmo nada de ouvir a minha gravada, estou habituado a ouvir-me cá dentro e recuso-me a aceitar qualquer outro tipo de entoação que não a que eu conheço e oiço sempre que falo.
Não é que isso me faça muita diferença, mas confesso que o facto de quase toda a gente pensar da mesma maneira, me alivia o pensamento persecutório.
Agora, se queremos falar de uma voz que tem tanto de inesquecível como de entranhante, temos a daquele senhor... Digam lá se não se lembram?!
Aquela voz grave, pesada e espezinhante que aparecia em metade dos trailers dos filmes dos anos 90.
Dava a sensação que ele estava sentado mesmo ao meu lado, a sussurrar aquilo que quase sempre estava ligado ao "fim do mundo" (the last days), à "história de um homem" (there was one man) ou de "uma alma" (one soul), sempre, mas sempre que a sala de cinema mergulhava na escuridão (in the shadow)*.
Digam lá se o tom de voz não faz a diferença...

Simplesmente brutal!



* traduções não estão à letra propositadamente... Era assim que ele dizia;)


3 comentários:

Sara Caeiro disse...

A voz desse senhor... Faz mesmo toda a diferença! lol
E quanto a ouvir a minha voz gravada, também não gosto nada, até porque a acho irritante. Não sei como é que os outros a aguentam lolol

Anónimo disse...

Já tive para fazer um post sobre este senhor. A capacidade que a voz dele tem de nos chegar cá dentro e fazer arrepiar a cada palavra sua. Simplesmente BRUTAL!

Já estou como tu, parece que está sentado mesmo ao meu lado no cinema.

Branca de Neve disse...

Realmente é uma voz inesquecível!