17 de setembro de 2008

Ex-fumador falaria algo disto

Estava a trabalhar, com os ouvidos postos em tudo menos no toque de um telemóvel que tocava algo distante, e que se foi aproximando à medida que me apercebi que poderia ser o meu...
O número estava confidencial.
Atendi, e algo de inconsciente mexeu comigo assim que ouvi a tua voz.
Já a tinha ouvido desse modo horas a fio, era das poucas vozes que me conseguiam fazer sentir que do lado de lá alguém sorria.
Nunca soube como o fazias, mas uma coisa é certa, consumi esses dois minutos de chamada tal qual um fumador ocasional consome o seu cigarro quando tem que o fumar na rua em dias de chuva.
Rápido, mas intenso!

2 comentários:

Anónimo disse...

Estava a trabalhar. Entre o corre corre frenético do dia-a-dia fiz uma pausa. Aproximei-me do telemóvel e resolvi ligar-te. Antes disso, meti o número confidencial. Queria que a sensação de me ouvires se pudesse assemelhar à de te ligar.. queria que soubesses quem eu era, apenas pela minha voz, tal como eu reconheceria a tua entre outras mil e uma. O ouvir-te, faz-me sorrir, dá-me prazer.. assim como um fumador sente prazer quando consegue finalmente fumar o seu cigarro mesmo em plena rua e num dia de chuva..
A perspectiva de quem telefona também pode ser assim: rápida e intensa!

ZapporssoN_81 disse...

Não sei pk mas essa tua descrição, por momentos fez-me lembrar da possibilidade de tu seres ela... (embora seja algo muito próximo do improvavel, sabe bem saber da existência dessa possibilidade)