16 de julho de 2008

São Tomé e Príncipe


Calções, t-xirt e chinelos a arrastar no chão.
Sem relógio, e sem horas.
Comer quando tenho fome, beber quando tenho sede, descansar quando estiver cansado.
Acordar com o calor, e deitar-me com o canto dos grilos lá bem ao fundo.
Um livro na cabeceira, e um candeeiro com uma luz fraca.
Mar quente como o ar.
No horizinte linhas sucessivas de ondas que se deitam quando atingem o areal.
Ondas com brilho. Ondas com um brilho que só uma prancha consegue polir.
Eu vou ser mais um ponto desse brilho, pelo menos para mim.
Naquele mar azul como o céu, 125 azul...

É assim que imagino, daqui a 14 dias.

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