Apareces-te de repente, não estava a contar.
Trocamos os cumprimentos do costume. Com os beijos na face, consigo sentir o teu perfume.
Arranco um assunto à pressa para quebrar o gelo e com ele talvez um sorriso teu. Não consegui.
Tu não adiantas mais nada e eu começo a ficar preocupado, falo do dia, da festa e da banda, mas tu não me estás a acompanhar. Pareces distante.
Ainda há bem pouco tempo, quaisquer horas contigo eram momentos, e agora parece que dois minutos são duas horas.
Enfio as mãos nos bolsos, já não sei que lhes fazer.
Começo a ficar incomodado. Olho para a direita, depois para a esquerda, na procura de alguém conhecido.
Gerou-se um silêncio e eu não estou claramente a lidar bem com isso. Vou trocando a perna de apoio e mexendo o tronco. Não gosto da música, mas sem querer, vejo-me obrigado a segui-la com o corpo. Tento parecer descontraído, mas a tentativa não passa disso.
Preciso de sair daqui, mas não arranjo como.
Respiro fundo e olho-te pelo canto do olho.Tu tens os braços cruzados e um sorriso que não é verdadeiro. Decerto também não sabes o que dizer, nem como estar.
Não é fácil lidar com o silêncio, mas não sou apenas eu, somos nós que o alimentamos.
A música mudou e com ela a minha visão do problema.
Não me interessa se simplesmente estás calada, ou se não queres falar. Eu também não quero falar.
Tiro as mãos dos bolsos e agarro em ti.
"Não sei dançar", sussurro-te ao ouvido.
Mas isso não te fez recusar...
Trocamos os cumprimentos do costume. Com os beijos na face, consigo sentir o teu perfume.
Arranco um assunto à pressa para quebrar o gelo e com ele talvez um sorriso teu. Não consegui.
Tu não adiantas mais nada e eu começo a ficar preocupado, falo do dia, da festa e da banda, mas tu não me estás a acompanhar. Pareces distante.
Ainda há bem pouco tempo, quaisquer horas contigo eram momentos, e agora parece que dois minutos são duas horas.
Enfio as mãos nos bolsos, já não sei que lhes fazer.
Começo a ficar incomodado. Olho para a direita, depois para a esquerda, na procura de alguém conhecido.
Gerou-se um silêncio e eu não estou claramente a lidar bem com isso. Vou trocando a perna de apoio e mexendo o tronco. Não gosto da música, mas sem querer, vejo-me obrigado a segui-la com o corpo. Tento parecer descontraído, mas a tentativa não passa disso.
Preciso de sair daqui, mas não arranjo como.
Respiro fundo e olho-te pelo canto do olho.Tu tens os braços cruzados e um sorriso que não é verdadeiro. Decerto também não sabes o que dizer, nem como estar.
Não é fácil lidar com o silêncio, mas não sou apenas eu, somos nós que o alimentamos.
A música mudou e com ela a minha visão do problema.
Não me interessa se simplesmente estás calada, ou se não queres falar. Eu também não quero falar.
Tiro as mãos dos bolsos e agarro em ti.
"Não sei dançar", sussurro-te ao ouvido.
Mas isso não te fez recusar...
1 comentários:
Como as aparências iludem!
Quanto mais olhamos para pessoas que vemos quase todos os dias, menos nos apercebemos que nada sabemos delas!
Meu querido, quem diria que escreves tão bem!!! :)
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