6 de julho de 2007

Paris 09/06/2007


São 23h00. Um vento quente.
Olho para cima e vejo-a toda iluminada.
No Sena os barcos rasgam lentamente a água. Gente na rua, muita gente na rua.
Nas margens do rio estão vários pares de namorados, provavelmente a fazerem juras de amor eterno. Uns sem saber, mentem, outros não. Faz parte.
O vento continua quente e apanhamos o metro até ao Arco do Triunfo. Estende-se uma avenida interminável, a avenida dos Champs-Élysées.
As esplanadas vão-se desdobrando nos extensos passeios.
Rendemo-nos a três cadeiras vagas, que esperavam por alguém que simplesmente quisesse ver os outros passar. Esse alguém somos nós. Sentamo-nos e aqui ficamos, com um gelado na mão, a ver os outros passar, os sotaques, os jeitos, os risos... enfim, as vidas que hoje e só por hoje temos o privilégio de observar.
À noite a cidade é realmente diferente. Assenta-lhe bem o título de cidade das luzes. Tem uma vida... desconcertante.
...
É mesmo grande! Majestosa, delicadamente monstruosa!...A torre.
Vista cá de cima, dá a ideia de ser um grande cone de gelado, sendo que o gelado é a sua cidade, Paris...E que gelado...!

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