11 de abril de 2006

Um novo caminho?...


Tinham passado cerca de quatro meses desde o acontecimento perturbador que passei contigo. Depois do sucedido, o Riverson e o Brobbery fartaram-se de me tentar chamar à razão, queriam que partisse para outra. Eu, teimoso como sempre, tinha insistido na ideia até que… numa festa, conhecemos um grupo de raparigas!
Na altura não tinha sequer dado importância, mas com o passar do tempo e com a insistência constante de conversas e convites, tinha aceite sair com a Silux.
Como é que eu encarava esta possível relação?
Não sei bem, Tu continuavas a ser Tu!
Este até podia ser um novo caminho a trilhar, podia-se tornar num atalho para voltar ao caminho certo da estrada da felicidade. Talvez este atalho fizesse com que eu contornasse todos os problemas que a tua presença provocava em mim. No entanto, fazer a Silux passar aquilo que tu me estavas a fazer passar não pertencia aos meus planos.
Depois de muitas palavras correrem, muita insistência para me libertar, de várias partes (Brobbery, se der mau resultado…) a Silux começou a ser a droga que fui ingerindo para me libertar da ansiedade que me atacava o peito cada vez que te via e me oprimia, como se tivesse presos todos os movimentos numa camisa de forças, deixando-me por fim sem energia para quebrar as correntes que me prendiam ao teu cais.
Foi assim, que ela começou a ser a capa que vesti a partir daqui, para esconder os meus sentimentos em relação a ti!
Vivia então numa ilusão, a ilusão de que assim estaria protegido do mundo e que esta era a droga que quebrava o feitiço que me prendia a ti.
Certo dia, estávamos a tomar um café, num lugar recatado da cidade, quando entras-te…

1 comentários:

Anónimo disse...

Não deixes a tua personagem entrar no mundo da ILUSÃO… porque no regresso à realidade acaba por sofrer a tua personagem, a TU e também a Silux!
Também a continuação da tua história tem URGÊNCIA :)
Beijos Lu