20 de setembro de 2005

Pano de seda

Tenho medo de te ter para sempre
De te guardar na minha mente
De fingir que o meu corpo mente
Que um beijo diga o que não sente
Tenho medo que seja um engano
Que em vez de seda seja pano
Que te inclua num plano
Que para ti seja só de um ano
Quando estou a teu lado
Sou alguém, agora amado
Talvez ninguém... estou baralhado
Nesta crónica ambulante
onde tu finges esquecer
Ou pretendes desfazer
Toda a esperança apagada
Que por ti foi falada
Não aqui, não em mim
Mas só sei que foi assim.
Quando pergunto ao sol
Porque se esconde atrás do céu
Será meu será seu
Ou de alguém que um dia leu
Em teus olhos todo o amor, o calor
Todo o esplendor do teu sabor
Que faz de mim
menino calado e viciado,
um consciente culpado,
neste banco de réus
enquanto rezo aos céus
por demência e inocência

O problema não é teu
é daquele que te esqueceu

1 comentários:

Anónimo disse...

PADINHO!!!! Mas que raio o menino estava inspirado... !! LOL Sim senhora tenho que admitir até está muito LINDO o poema.. =P lol
Também não era para menos tendo sido escrito por quem foi uma pessoa tão ESPECIAL.. lol (não te babes =P)! Agora a sério..lol (não é que estivesse a brincar.. loloolol =P) o poema está muito bom.. não tão bom quanto os meus mas isso é outra coisa.. lol =P revela sentimento em cada palavra escrita!! LOLOLOL Beijinhos gandes da tua afilhada preferida (sim eu.. LOL) que GOTA MT DE TI!! ****Laudinha =P ****