23 de outubro de 2010

Nunca digas adeus



Saíram de casa, seis, apenas um sóbrio, o que conduzia o carro.
Os outros lá atrás faziam a festa.
De janelas totalmente abertas, sentados nas "ombreiras" de cada porta, de cabelos ao vento, a entoar da melhor maneira uma letra que facilmente lhes vinha à memória.
De cima do tejadilho olharam-se e trocaram gargalhadas de liberdade, livres porque ali ninguém os conhecia, livres porque se excediam no meio de tanta gente, e porque para essa tanta gente, eles, eram apenas alguns.

Nunca digas adeus!

Nunca digas adeus a esta vida!

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