30 de agosto de 2010

Uma questão de linhas...



E se virmos as vidas como linhas?
Linhas num tempo e espaço...

E se virmos a convivência entre pessoas como cruzamentos dessas linhas?
Linhas paralelas, tangentes ou perpendiculares. Linhas que se cruzam e linhas que nunca se chegam a tocar.

E se virmos os cruzamentos entre linhas como aglomerados de sentimentos que saem do encontro entre essas pessoas?
Sentimentos de amizade, paixão, amor...

Será possível controlar a existência desses cruzamentos ou a linha é formada pelo destino?
Será possível conseguir encontrar uma linha sobreposta ou haverá linhas que se têm de manter sempre isoladas?
Será possível puxar uma linha para que esta seja um cruzamento contínuo ou não existe o livre arbítrio necessário a que isso aconteça?

3 comentários:

Anónimo disse...

Vocês lêem pensamentos...só pode!!! É que estão mesmo lá!!!!

M&M

Janinha disse...

Queria acreditar que cada um tem uma linha e que são as suas escolhas e opções que a traçam..
Se as linhas se cruzam, sem duvida. se sobrepõe... não sei, mas se acontece logo se separam...
Só tenho a certeza duma coisa, não há duas linhas iguais...

CarMG disse...

Destino... o facilitismo de justificar o porquê do encruzilhamento de tantas linhas... a beleza está sim na casualidade dessa ligação, ou não...

Gosto da teoria que diz que estamos separados de alguém que não conhecemos por sete pessoas apenas.
Gosto de saber que alguma vez vez na vida vi alguém, num determinado momento e que, tempos mais tarde, acabei por conhecer essa pessoa. Por me cruzar com ela. Por cruzar a minha linha por outra linha.

Linhas num tempo e espaço que podem perdurar eternamente...

Linhas que podem ser puxadas, em vez de esperar que elas nos puxem a nós...