15 de maio de 2009

Tempos de vida



Não saber o que é custar acordar de manhã, porque nunca nos deitámos tarde.
Ter ainda quem nos escolha a roupa para vestir.
Abrir a porta da casa de banho e ficar a admirar de baixo para cima, aquele que é para nós a figura de topo.
Não saber dar ainda o devido valor, a quem mais tarde atribuiremos a responsabilidade de sermos como somos.
O exemplo que por detrás de uma imagem reflectida a um espelho embaciado, vemos colocar o gel de barbear num acto que aos nossos olhos aparenta ser de grande sabedoria.
A lâmina que cuidadosamente trilha os contornos daquela cara enjelhada com muita vida vivida...
E ali ficar a 0bservar.

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