7 de junho de 2008

Eu fui



Eu ontem fui.
Não quando mais queria ter ido, mas quando me foi possível.
Fiquei algo impressionado com a quantidade de mãos que batiam colectivamente umas nas outras num horizonte de se perder o fim.
Estar lá à frente, apenas para poder olhar para os lados e para traz e ficar arrepiado com as ondas que se formavam harmoniosamente com as mãos que cada um empunhava ao som de cada música.
Diria que ali existe uma potenciação pessoal puxada pelo colectivo que cada um de nós forma, quando milhares de vozes ecoam ao som de um ditador que lá de cima do palco nos incute uma vibração saltante.

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