6 de janeiro de 2008

Dia de arrumações


Desculpem lá, mas eu não percebo!
Não percebo como é possível atingir-se um índice tão alto de acumulação de lixo dentro da nossa própria casa.
Hoje para fazer jus aos meus objectivos para 2008 comecei por TENTAR arrumar o quarto, mas basicamente estive cerca de uma hora sem saber por onde lhe pegar.
Sentia um nó na garganta, sabem?
Nem sabia por onde começar a desenterrar com medo que houvesse algum desabamento de tralha e ali ficasse soterrado...
Alguém me explica por que razão guardamos tudo ao chegarmos a casa, sempre com aquela desculpa interior "eu depois arrumo isso"?
Desde que deixei de precisar de fazer longas serenatas a estudar, elegi democraticamente como meu fiel depositário, a minha secretária.
Chego a casa, acendo a luz do quarto, e pra lá vai. Recibos de compras, papeis de garantia, cartas do banco, a revista que chega mensalmente, o livro que ando a ler, o que irei ler quando acabar este, o que não vou ler, os CD´s, folhas de rascunho, porta-chaves, dinheiro, pastilhas, papeis com rabiscos de textos para o blog, papeis com nomes de músicas para sacar e pó...
Eu não era assim... acho que apanhei este vírus aí na rua, deve funcionar mais ou menos como com a gripe. Pena que ainda não existam vacinas para prevenir... Prevenir não! Curar!
Preciso rapidamente de ser curado, e endireitar este meu sentido de organização.
Alguém tem a receita?

E debaixo da cama? Não, não quero!

2 comentários:

Zana disse...

O custo de um sonho que se lembra depois de acordar é de uma noite bem dormida, e de um acordar bem disposto com um sorriso na cara ;)

De um amor correspondido e de uma esperança que nunca acaba!

O resto... bem, o resto fica na memória ;) e aparece sempre que é chamado!

:D

Beijitos

Sara Caeiro disse...

LOL

Se não fosse a minha mãe, o meu quarto devia ser parecido *-)