23 de agosto de 2006

The Last Holidays II


Já não tinham conta os saltos para a água, que mandávamos naquele riacho perdido no meio de uma terra que até ali, não era por nós sequer sonhada.
A alegria dos últimos dias de umas férias merecidas era reflectida no leito límpido, naquela água que parecia de um qualquer lugar paradisíaco e que, no entanto, estava disponível para todos sem restrições.
Talvez estas fossem as últimas férias sem problemas, sem ter em que pensar. As últimas da nossa juventude, ou talvez fosse apenas o principio de muitas em conjunto…
Uma coisa era certa, estas férias, simples e campestres, que por fim selariam os laços trabalhados e sustentados durante quatro anos com nós inquebráveis ficariam para sempre na nossa memória.
E era agora na simbólica despedida, que me perguntava se tornaríamos a ver juntos aquela pequena igreja de aldeia, a lua e as estrelas prateadas lá ao fundo através daquela pequena janela do mundo, se voltaríamos a sentir o cheiro do ar, fresco e limpo e a brisa que transportava consigo o aroma leve do monte, se voltaríamos a ouvir o som do ribeiro, o cantar da banda em louvor aos santos da terra, a sentir a dureza da fraga no cimo do monte e já agora a guiar o GB por aquelas estradas de curvas e contra curvas…

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá! Bem o texto nao podia estar melhor...... a utilização dos vossos apelidos enquadrados noutro contexto ficou demais...... lolol Beijinhos da Laudinha =P UATLA 4CLE

Anónimo disse...

Poço das Aveleiras: um sítio para esuqecer todos os problemas e apenas disfrutar desse pequeno paraíso que a natureza pôs ao nosso dispôr